"Temos notado este traço peculiar aos seres humanos. Se estes descobrem alguma coisa que fazem e que não funciona, eles a repetem. B. F. Skinner tinha um grupo de alunos que havia realizado diversas pesquisas com ratos e labirintos. E alguém, um dia, perguntou-lhes: "Qual é realmente a diferença entre um rato e um ser humano?" Bom, os comportamentistas, uma vez que não eram pessoas terrivelmente observadoras, decidiram que precisavam experimentar para descobrir. Construíram um labirinto enorme em escala adequada para um humano. Pegaram um grupo controle de ratos e ensinaram-no a percorrer um labirinto pequeno atrás de queijo. Depois pegaram pessoas e ensinaram-nas a percorrer o labirinto grande atrás de notas de cinco dólares. Houve pequenas variações nos dados e ao nível de probabilidade de 95% - descobriram algumas diferenças significativas no número de tentativas ao critério ou algo parecido. Os humanos conseguiram aprender a percorrer o labirinto um pouco melhor, um pouquinho mais depressa do que os ratos.
As estatísticas realmente interessantes aconteceram quando foram efetuar a parte da extinção. Removeram as notas de cinco dólares e o queijo e depois de um certo número de tentativas os ratos pararam de correr pelo labirinto ... Os humanos contudo não pararam!... Ainda estão lá!... De noite, eles invadem o laboratório."
Trecho do livro Sapos em Príncipes - Richard Bandler & John Grinder - Summus