domingo, 29 de agosto de 2010

Somos ratos

"Temos notado este traço peculiar aos seres humanos. Se estes descobrem alguma coisa que fazem e que não funciona, eles a repetem. B. F. Skinner tinha um grupo de alunos que havia reali­zado diversas pesquisas com ratos e labirintos. E alguém, um dia, perguntou-lhes: "Qual é realmente a diferença entre um rato e um ser humano?" Bom, os comportamentistas, uma vez que não eram pessoas terrivelmente observadoras, decidiram que precisa­vam experimentar para descobrir. Construíram um labirinto enorme em escala adequada para um humano. Pegaram um grupo controle de ratos e ensinaram-no a percorrer um labirinto pequeno atrás de queijo. Depois pegaram pessoas e ensinaram-nas a per­correr o labirinto grande atrás de notas de cinco dólares. Houve pequenas variações nos dados e  ao nível de probabilidade de 95% - descobriram algumas diferenças significativas no número de tentativas ao critério ou algo parecido. Os humanos consegui­ram aprender a percorrer o labirinto um pouco melhor, um pouqui­nho mais depressa do que os ratos. 

As estatísticas realmente interessantes aconteceram quando foram efetuar a parte da extinção. Removeram as notas de cinco dólares e o queijo e depois de um certo número de tentativas os ratos pararam de correr pelo labirinto ... Os humanos contudo não pararam!... Ainda estão lá!... De noite, eles invadem o laboratório." 


Trecho do livro Sapos em Príncipes - Richard Bandler & John Grinder - Summus

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