AGE é o acrónimo de “Advance Glycation End-products”. É o nome dado ao que
endurece as artérias, enevoa as lentes dos nossos olhos (cataratas),
destrói as ligações entre os neurónios no cérebro e é encontrado em
grandes quantidades em indivíduos idosos. Quanto mais envelhecemos mais
AGE poderão ser recuperados nos rins, olhos, fígado, pele e outros
órgãos. Podemos ver o efeito destes AGE nas rugas da pele, na opacidade leitosa das cataratas, nas artrites das mãos, em todas as manifestações de envelhecimento.
Os AGEs são estilhaços, detritos, que
resultam na decadência dos tecidos e vão-se acumulando. Não proporcionam
qualquer função útil: não podem ser usados para energia, não
proporcionam lubrificação, não assistem as enzimas ou hormonas.
Para além dos efeitos já vistos, a
acumulação dos AGEs nos rins leva à sua incapacidade de funcionamento,
de remover o desperdiço e reter a proteína, leva ao endurecimento das
artérias e ateroesclorese com acumulação de placa nas artérias, leva ao
endurecimento e deterioração das cartilagens.
Qual a sequência de eventos que leva à
formação dos AGEs? Ingerimos alimentos que aumentam a glicose do sangue
(os hidratos de carbono). O elevado nível de glicose no sangue permite
que as moléculas de glicose se combinem (glicar/glycation) com as
proteínas formando os referidos AGEs. Uma vez formados é irreversível.
Os AGEs formam restos, detritos,
acumulam-se e são resistentes a qualquer processo digestivo, de
depuração ou limpeza natural do corpo.
Quanto mais alta for a glicose no sangue mais AGEs se formam e maior será o envelhecimento dos tecidos aonde estes se formam.
Os diabéticos são o exemplo do mundo
real ao terem os níveis de glicose elevados, infelizmente também têm
cinco vezes mais probabilidades de terem doenças das artérias coronárias
ou ataques cardíacos. 44 por cento terão ateroesclorose da carótida ou
de outra artéria fora do coração e 20 a 25 por cento desenvolverão
deficiência na função renal ou até falência renal, em média onze anos
após o diagnóstico.
Texto do site Mito das Calorias, leia mais:
http://www.mitodascalorias.com/age/
Texto do site Mito das Calorias, leia mais:
http://www.mitodascalorias.com/age/
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